sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

OLHOS VERMELHOS


Às vezes passa mais de ano

E as coisas acontecem sempre.

Se cochilou, dormiu, caiu da cama,

Sinal que o sono não vem.

De qualquer forma, as alegrias

Disparam luzes rápidas de ilusão,

E o sorriso contente na cara

Mostra que a tristeza tem a razão.

Demora um pouco e o dia chega,

E a gente ficou com o sonho nas mãos.

Respire fundo o ar poluído do mundo,

Apesar dos pesares, viver é duro.

A porta na cara tudo começou,

Deita de quatro sinta,

Que ainda muito há por vir.

Apesar dos pesares, ainda não é o fim.

Tem mais estradas e mais avenidas,

Tem uma lua coberta de nuvens cinzas,

Tem o brilho dos olhos vermelhos,

Tem a gente no outro lado do espelho.


Letra e Música (Célia Demézio)

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